Procuremos em primeira instância a origem da palavra comunicação porque, a fim de percebermos o conceito, temos que perceber, a palavra na sua forma mais pura. Proveniente do latim communicatio.onis – comunicação – significa “ação de participar” e, para que essa ação seja possível, é necessário juntarmos dois ou mais elementos que se envolvam num processo de troca de informações, de ideias, de pontos de vista.
Em arquitetura um dos meios de comunicação utilizado é o desenho. Este permite que uma ideia consiga ser lida e percebida por todos os intervenientes envolvidos na sua elaboração. No entanto, como chegamos a esse desenho? Como chegamos a essa ideia ou solução final?
Começa-se com uma conversa informal, quase equivalente a uma apresentação de ambas as partes. Cria-se um vinculo, uma confiança de que o sonho ou a ideia ficarão em boas mãos, que serão trabalhados com toda a dedicação. E começa o processo crucial de comunicação – o cliente necessita de ser ouvido, de ser esclarecido em todas as suas dúvidas ou reservas. Mas o cliente necessita também de ouvir, de compreender todas as alternativas que lhe são apresentadas. Este elo que une o técnico e o cliente é a comunicação. A salvaguarda que caminhamos na direção certa, em par!
Seja na elaboração de um projecto, no desenho de um móvel, ou na remodelação de um edificado, a necessidade de comunicação constante entre o cliente e o técnico é a forma de assegurar que todos os desejos são cumpridos, que nenhuma norma é colocada de parte e que, em última instância, o resultado final é
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